Eventualmente surgem questionamentos com relação à qualidade da superfície de lotes recebidos.
Nos catálogos onde se lê qualidade superficial sempre está escrito "no mínimo 95%". Ou seja, a cada 100 cerâmicas recebidas na obra como qualidade A podem existir até 5 cerâmicas com pequenos defeitos que devem ser separados para recortes ou rodapés.
Lembrando que defeito difícil de ser visto não é defeito em cerâmicas. Defeito fácil de ser visto deve ser descartado antes do assentamento (falamos mais sobre isso aqui).
Acontece o mesmo quando escolhemos laranjas ou batatas na feira. Escolhemos todas as 100 batatas, mas escapam algumas batatas com defeitinhos. Umas 5 que podem ser usadas picadas.
É culpa da acuidade do olho humano, não tem jeito. Na cerâmica acontece o mesmo.
Nas nossas fábricas a escolha é eletrônica feita numa máquina chamada QUALITRON. Ela escaneia todas as cerâmicas e compara com os defeitos cadastrados. Umas 70 cerâmicas por minuto.
Ocorre que as vezes podem surgir defeitos "novos" e não cadastrados na QUALITRON e eles chegarem até o cliente. Importante que o "novo defeito" seja comunicado para que a fábrica possa cadastrar também e evitar que se repita.
Mesmo assim, quando começa uma nova produção, uma pessoa da qualidade fica "fiscalizando" a máquina QUALITRON para tentar identificar defeitos "novos" para poder cadastrar. Como a escolha funciona 24h por dia, 365 dias por ano, é impossível fiscalizar tudo!
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