Paredes de drywall estão cada vez mais sendo utilizadas para divisórias de aptos inclusive em paredes úmidas de banheiros e cozinhas. São chamadas de "placas verdes" ou placas RU (resistente a umidade).
Elas também são usadas para construir o shaft que é uma câmara que abriga todas as tubulações de água e energia de muitas obras. O shaft normalmente é usado junto com o bloco de concreto ou de cerâmica estruturais e podem ser revestidos com cerâmica ou porcelanato.
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Quando a argamassa colante é adequada e aplicação correta a aderência estará garantida. Mas quando isto não acontece o primeiro problema é o descolamento por má aderência.
Vejam o que ocorre em 100% das obras que visito para ajudar a entender as verdadeiras causas.
Percebam que a cerâmica não aderiu na alvenaria, mas nada ocorreu no shaft.
👉 Mesma argamassa
👉 Mesmo rejunte
👉 Mesmo azulejista
👉 Mesmos erros de aplicação
Na segunda foto os dois volumes feitos com drywall estão perfeitos e todo o restante aplicado na alvenaria descolou. A diferença está na absorção de água:
👉 Alvenaria até 21%
👉 Drywall até 10%
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Vejam abaixo prints da Norma citando a absorção de umidade de até 21% em blocos estruturais (de cerâmica ou de concreto).
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Considerando que nossas cerâmicas são do grupo BIIb ou seja, absorção de 6 a 10% dá para entender por que não há descolamento em shaft. Absorção:
👉 Cerâmica até 10%
👉 Drywall até 10%
👉 Bloco até 21%
Vejam que a cerâmica e o drywall tem a mesma absorção. Assim, o drywall absorve pouca água e aditivos da argamassa e "sobra" para a cerâmica "beber" também, dividindo entre si os aditivos e aderindo por igual.
Como a argamassa colante é espalhada primeiro sobre a alvenaria, ela absorve rapidamente a água da argamassa, o cimento e os aditivos e nada sobra para a cerâmica fazer o mesmo.
Digo sempre que a alvenaria tem 3x mais sede que a cerâmica.
Além disso, a cerâmica fica apenas "carimbada" na argamassa porque há formação de uma película sobre os cordões da argamassa que impede a aderência na cerâmica.
No drywall a formação de película é muito mais demorada, a argamassa continua aderente e a cerâmica compartilha os seus nutrientes.
Quanto pior a argamassa, com menos retentor de umidade, mais rapidamente ela libera a água e os aditivos para a alvenaria "com sede". E em 100% dos casos críticos de descolamento, a argamassa fica aderida na alvenaria e apenas vestígios na cerâmica.
Por isso a Villacol desenvolveu argamassas com grande quantidade do aditivo retentor de umidade para evitar a rápida absorção pela alvenaria. Assim, a cerâmica tem tempo de fazer o mesmo.
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O celotex forma uma espécie de gel que ajuda a "segurar a água" e liberar lentamente.
Depois de 6 anos ainda não registramos nenhum caso de descolamento em obras que utilizaram Villacol. Com procedimento correto ou não!
Somos os maiores especialistas em argamassas de alto desempenho e tudo começa com a pesquisa das verdadeiras causas e como evitá-las, conhecendo melhor a obra e suas particularidades.